quinta-feira, 24 de abril de 2008

Mais um palhaço para animar o circo


Mesmo contrariando aquilo que ainda há poucas horas escrevi, mas como o meu amigo Raposa Velha diz e com razão: "... actualmente o PSD é fonte inesgotável de humor e isso é imperdível". É que de facto, desde candidatos desistentes a pseudo-candidatos, passando por candidatos a candidatos, tem havido de tudo um pouco. E isto é o reflexo do atabalhoamento, da confusão em que o partido está mergulhado. Começo a desconfiar que nem com um novo líder lá vão. Até porque não é o facto de mudar uma liderança que se operam milagres. As coisas são bem mais complexas. Mas vamos à razão deste post, e ela chama-se Pedro Santana Lopes. Segundo as suas palavras diz-se "pronto para o combate" ou que "já chega de andar por aí". Depreendo por estas mesmas palavras que o Menino Guerreiro quer candidatar-se à liderança do partido. É esta a razão pela qual não resisti em escrever sobre o PSD. Vamos lá então:

Não deixa de ser trágico-cómica a sua tomada de posição. O que é que este senhor, caso se candidate e hipotéticamente ganhe a liderança do partido, tem para oferecer ao próprio partido, ao país, aos portugueses? Não há necessidade de recordar aqui o seu historial político-partidário? Compreendo, por aquilo que se conhece do mesmo, a sua dependência de mediatização. E o melhor canal ou veículo para tal, seria defrontar Sócrates nas legislativas de 2009. Mas isso são interesses pessoais, não serão concerteza os interesses do partido. Achará Santana Lopes que ainda possui crédito junto dos portugueses? Achará que tem perfil para ser o rosto da oposição? Terá ele capacidade para enfrentar Sócrates? Ele diz que sim, e eu acho que, caso Santana Lopes venha a ser líder do PSD, o partido anda de cavalo para burro! O que é que Santana Lopes tem a mais que Alberto João Jardim ou Pedro Passos Coelho, por exemplo? É gritante como algumas pessoas não têm a noção do ridículo, que não percebam que já tiveram a(s) sua(s) oportunidade(s), mas que nunca passaram de um flop como políticos. Insistem em pavonear-se e não entendem que o seu tempo já passou e é hora de dar o lugar a outro, para bem do partido e da sanidade mental do país.

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