quinta-feira, 10 de junho de 2010

12 motoristas e meio, de José Sócrates, seguido de uma Galáxia de Chamadas para Tóquio



Imagem do Kaos

Dedicado a um comentário apagado no "Expresso on-line", que vem aqui em ponto grande...

É bom saber que Sócrates está rodeado de Ambrósios, como de moscas estão cheias as chocas da Golegã. Sou mau em contas, mas dizem os emails que o número oscila entre 12 e 20, e todos com apelidos de família.
A minha querida Isabel, que me está aqui a ler, atesta que, pelo menos, um existe, aquele que enfia na garagem do Héron-Castilho o topo de gama de vidros foscos, enquanto, mais ronceira, e proletária, a alibi do Sistema, Fernanda Câncio, calças de ganga dois números abaixo, com as pregas todas à mostra, e as raízes dos pelos a despontar, por debaixo do blusão sebento, subia as moitas envenenadas daquela rua, dizia a Jeová que era para matar os ratos, mas só matava os cães das vizinhas.

O que me censuraram no "Expresso" rezava assim: "3 dos motoristas são cumprir os 3 pratos, o quarto, para a dupla penetração, e os restantes, puramente ditados por parafilias"...

Se estiver atento, prezado leitor, verá que errei, e que teve razão a mão que censurou o meu texto: havendo José Sócrates só duas bocas do corpo, nunca poderia fazer os três pratos, pelo que a conta estava errada e obrigado ao meu, ou minha, corretora ortográfica, porque eu realmente errei...

Não errei todavia, quando relembrei que, em tempos idos, quando o traste andava a fingir que fazia cadeirões de Engenharia, numa Universidade fechada à pressa, para não haver provas, o motorista ficava à porta à espera de que "suxelência" acabasse as Estruturas Especiais, e os postalecos de Inglês Técnico, como poderá alegremente rever aqui.
Até aqui, eu estou-me a borrifar, porque também havia uma Secretária de Estado, uma tal de Leonor Coutinho, das Mulheres de Aventalinho, que adorava apanhar a trancada do preto, até que um dia o preto acabou numa cena de naifadas, e ela passou a ter de fazer o número do "ambrósio, hoje apetece-me qualquer coisa de especial..." com a alavanca das mudanças do carro do Estado.
Também não sou contra, até por que, se a alavanca das mudanças lá está, pode dignamente ser usada, quer pela Leonor Coutinho, quer pelas nalgas de José Sócrates, mas já me chateia isso sair dos meus bolsos, como, afinal, também saem os Diretores Gerais, os Subdiretores, os Assessores e os Chefes de Gabinete, quando toda a gente sabe que essa corja é filha, não do mérito, mas do empochanço político, e avanço já para o meu PEC personalizado: RUA IMEDIATA com essa gentalha toda, e só podia prestar serviço nos gabinetes pessoal de currículo já comprovado e vínculo seguro na Função Pública. Tudo o que fossem amantes, amigalhaços, filhos e primos de, meninas de apelido com e o raio que as parta, iam direitinhos empacotar grão, massa e farinhas, no Banco Alimentar Contra a Fome, para se sentir, desde logo, a diminuição desses milhares de euros por cabeça no Deficit do Estado.

A questão dos motoristas era só um aperitivo cómico para uma mensagem que tem de ser passada: todos nós sabemos que é muito difícil descortinar uma notícia, no meio do bombardeio de intoxicação de que diariamente somos vítimas. Sempre me preocupou a verdadeira razão de manter em lume brando um Primeiro Ministro que estava mais do que queimado, através de umas porcarias, com PTs, TVIs, Armandos analfabetos Varas, Sucateiros, "Robalos", ladrões de gravadores, bichonas açorianas da Opus Dei, monhés e coisas do género à mistura.
A razão, afinal, era simples: A Telefonica, um gigante espanhol, estava a preparar-se para dominar o mercado das telecomunicações brasileiras, um continente de telemóveis, caso ainda não se tenham apercebido, e nada melhor que fragilizar, em Portugal, a sua concorrente, PT, e o Governo decisório. Enquanto nós temos tudo o que caracteriza o Imbecil, os Espanhóis têm tudo, menos o que caracteriza o Parvo, e perceberam que ser senhores das chamadas para tóquio do Mundo Brasileiro era muito mais do que tudo aquilo com que as nossas pobres caixas craneanas poderiam, alguma vez, sonhar.
Chamam-lhe "OPA hostil", eu chamo-lhe golpe de génio, e é mais uma prova da nossa irredutível menoridade histórica, 6 500 000 000 €, dizem eles, e andam a discutir isso em Assembleias de Acionistas, daqueles que guardam o dinheiro no colchão.

Vá lá, "deiem" mais um pouquinho e a gente até aceita... :-)

Até eu, que sou completamente antizeinalbaviano, estou à espera de que a "mente brilhante" nos desenrasque deste pavoroso crime de lesa pátria.
Um Regime onde figuras como esta, completamente amorais, crêem poder vir a desempenhar os lugares de Pais da Nação e da Virtude só dizem em que estado realmente está a virtude da Pátria...

Povo de merda: muito em breve, estaremos a falar da janela para a rua, com telefones de fio encerado, como no tempo do "Pátio das Cantigas".

Telefone para fora cá dentro, como diz o Saloio de Boliqueime...

(Quarteto  de trompas mórbidas, no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")

2 comentários:

tempus fugit à pressa disse...

pués o 1/2 motorista é anão?
isto
é mesmo klandestino
ou é só destino
ou é só klan?

how many times can a man turn his head,עַל-אֵלֶּה אֲנִי בוֹכִיָּה, עֵינִי עֵינִי

יֹרְדָה מַּיִם--כִּי-רָחַק מִמֶּנִּי מְנַחֵם, מֵשִׁיב נַפְ

a resposta é muitas

How many roads must a man walk down
Before you call him a man?
Yes, 'n' how many seas must a white dove sail
Before she sleeps in the sand?
Yes, 'n' how many times must the cannon balls fly
Before they're forever banned?
The answer, my friend, is blowin' in the wind,
The answer is blowin' in the wind.
Значи, според теб е естествено и нормално шестокласници да овладяват изкуството на фистинга, фелациото и мастурбацията на обществени места?
Като се сетиш защо те гоня, може да ....


How many times must a man look up
Before he can see the sky?
Yes, 'n' how many ears must one man have
Before he can hear people cry?
Yes, 'n' how many deaths will it take till he knows
That too many people have died?
The answer, my friend, is blowin' in the wind,
The answer is blowin' in the wind.

How many years can a mountain exist
Before it's washed to the sea?
Yes, 'n' how many years can some people exist
Before they're allowed to be free?
Yes, 'n' how many times can a man turn his head,
Pretending he just doesn't see?
The answer, my friend, is blowin' in the wind,
The answer is blowin' in the wind.



The answer, my friend, is blowin' in the wind,
The answer is blowin' in the wind.

tempus fugit à pressa disse...

Telefone para fora cá dentro, como diz o Saloio de Boliqueime...
esta tá boa só que ofende o saloio em mim e eu nasci em lisboa
é feio insultar os saloios chamando-lhes presidentes
mais decoro que os saloios são bons moços
o saloio manda dizer que não é desses gajos que querem que se telefone