quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Rádio Televisão da Grande Loja das Cervejas do Huambo




Imagem do Kaos

Há um axioma da Política que diz que é uma questão de tempo até Paulo Portas se tornar Primeiro ministro de Portugal.

Isso tem duas consequências, que é a inevitável pergunta "quanto tempo?...", que, desde logo, encaixa na seguinte, que é, simultaneamente, pergunta e afirmação, "e em que circunstâncias?..."

As circunstâncias para qualquer cidadão comum, que não viva na economia paralela, e tenha de comer, de pagar água, luz, empréstimos, filhos para sustentar e todas essas pequenas incomodidades, que nos separam do interior do Ghana, apontam para que, já ontem, este governo se devia ter ido embora.

Quando o tempo de Portas chegar, se quiserem um pouco de reflexão, será por duas razões, a primeira, porque a Política desceu mais um degrau, e isso é corolário de outro axioma da Política Portuguesa, a de que podemos sempre descer mais um degrau; a segunda que, embora não praticante, tenha havido um reacender de a necessidade de um certo padrão ético renascer na Sociedade Portuguesa, coisa que o Centrão desconhece, o PC acha que pratica, e até pratica, na sua maneira obsoleta, e o Bloco Desfazente gostaria de  poder fazer, mas acaba sempre na forma, ou de alcoólicos, ou de brochistas de grilos.

Até Sócrates, o último boneco de plástico com resistência suficiente para não se desintegrar, sob permanente chuva de granizo, os Interesses tinham tido o cuidado de escolher figurantes com um tempo de vida suficientemente amplo e discreto, para se manterem no seu papel de fantoches, até que pudesse vir a fornada seguinte, deixando a coisa evoluir, suavemente, na continuidade. Desta vez, e a começar por Passos, os erros de "casting" são de tal modo evidentes que me levam a recear pela próprio estado de saúde do Sistema, e eu exemplifico: Passos Coelho, o jotinha das "Docas", que só, à força, nesse tempo, repito, os amigos conseguiam levar para casa -- obrigado pela informação, Laura "Bouche"... --, por causa daquele magnetismo do "deixa-me-lá-tentar-mais-uma-cona-de-preta, por favor, não sejam mauzinhos, só mais uma...", ciclo hipnótico que podia chegar à alvorada, Passos Coelho, dizia eu, começou por envelhecer uma década, e, agora, já vai na segunda. Dada a proximidade fisionómica, corre o risco de, lá para outubro, até já estar parecido com o criminoso António Borges, agente a soldo da "Goldman Sachs", para assassinar as sobras da Economia Portuguesa, e se ver, numa noitada de sofreguidão do sundo negro, abordado por um dos "mr. smith", que estão encarregados de dinamitar esta porra toda, e lhe passar, por engano, as instruções para o passo seguinte do desmantelamento de Portugal.

Se calhar, até já lhe passou, e ele nem se apercebeu...

Como as coisas, agora, são rápidas, eu arriscaria dizer que, os estimados leitores, se conseguirem não se afogar nas semanas mais próximas, vão ter algumas... surpresas.

A última surpresa, de relativo mau gosto, mas que se insere na típica maneira barroca de expor as coisas, foi aquele lapso da divulgação da lista (?) dos aventalados de um determinado patamar. Quem fez a coisa fez para fazer estrago, mas mal feita, ou seja, mais uma vez, barroca, e à Portuguesa: dando razão a Salazar, que foi o Maior Português de Sempre, a coisa mete não recenseados, não aventalados, e até os mortos ali usam avental, de modo a que produza o efeito ambíguo de ficarmos sem saber qual a intenção e de que cabeça(s) saiu. Também já discuti com o João que a intenção inicial não era atacar o "Casa das Aranhas", excelente blogue, mantido por um intelectual insurreto -- desculpem... cometi um pleonasmo... -- mas chapar com o lençol num espaço de visibilidade e histórico mais alicerçado, e estou-me a referir ao "Democracia em Portugal" e ao "Braganza Mothers", já mais do que habituado a pagar com as faturas todas dos jantares dos outros...
Infelizmente, e circunstancialmente, os autores do ato tiveram azar, dado as caixas de comentários de ambos se encontrarem, temporariamente, encerradas, mercê de diversas investigações em curso, algumas sérias, porque de âmbito judicial.
Pessoalmente, e esta vai direta para os autores da brincadeira, a lista, para surtir efeito, devia era ter sido publicada nas caixas de comentários do blogue da Laurinda Alves, onde as rendas, os bordados e a estupidez natural imperam, embora, bom, mas mesmo bom, era chaparem com a coisa no "Abrupto", para o ex maoista se borrar todo pelas pernas abaixo.

Adiante, porque já estamos naquela fase do hipotético e falacioso de "o que teria sido a História, se não tivesse ocorrido o facto tal?..." O facto já ocorreu, está aí, e vamos ver que consequências terá neste chiqueiro em que estamos imersos até ao pescoço. Aparentemente, a caixa de comentários tornou-se em mais um lugar para que testemunhemos o que é o Português reles, no seu pior, vingativo, cobarde, interesseiro, e aproveitando-se da oportunidade de ver o adversário caído no chão, para ainda o pontapear mais...
Fica o conselho para quem o fez: da próxima, não despejem listas telefónicas, -- até já há uma versão completa, que vai até ao "V" -- façam uma coisa bem feita, tipo organigrama, com três entrada, "fulano de tal, da Loja tal, ocupa o cargo tal, para onde foi levado pela mão de cicrano de tal".

É mais difícil, mas entraria no campo da boa política e do jornalismo a sério, não no enxovalhamento por igual, porque pertencer à Maçonaria não é um crime, crime é haver setores da Maçonaria que se direcionaram, pura e exclusivamente, para as atividades criminosas, e é isso que está a destruir a nação, e, de aqui, como podem imaginar, já vamos diretamente para Miguel Relvas.

Faço um pequeno parêntesis para acrescentar um dado que revela bem o povo asqueroso em que estamos obrigados a permanecer: num estado regido pela ética, o cidadão normal exerceria o seu direito, e dever, de indignação, afastando-se de uma instituição, como a dos orgasmos de Clara Pinto Correia -- para os curiosos, ela está ausente, não por mais uma cura de desintoxicação alcoólica, mas porque teve um esgotamento nervoso, queira lá isso dizer o que quiser --. Os Portugueses, em contrapartida, quando a "Lusófona" começou a libertar o seu odor natural, numa maré completamente desvairada, ficam a saber, entraram numa corrida às candidaturas, o que potenciou ainda mais o que já era o que era.
Nós somos assim, e foi este assim sempre ser que nos conduziu à fossa em que estamos. Aquando do "Freeport", também o espaço suspeito, em vez de ser mal visto, passou a ser ostensivamente invadido pelo típico descerebrado cabeça rapada da margem sul, com o saco dos ovários pela mão, e a tralha no carrinho de bebé: parecia época de saldos, e aqui fica mais um alerta para os brincalhões da "Lista" Maçónica: com o que fizeram, arriscam-se a que Portugal tenha uma feroz retoma, na forma de... "Lojas"...

A R.T.P., que durante anos andou a fazer concorrência ao pior esterco da SIC e da TVI, numa daquelas melhoras da morte, de repente, decidiu que ia fazer serviço público, o que é uma chatice, porque a pessoa, que já tem a vida tão ocupada, subitamente, começa a ver passar documentários na "Dois", como já não via, desde o tempo em que a Maria Elisa Domingues era virgem, e filmes, que nos obrigam a ficar sentados, impedindo-nos de exercer o nosso dever, de serviço público, de trazer a Verdade para os blogues. Deu-lhes agora para isso.

A nomeação de... deixa-me lá ir ver o nome, porque não me interessa nada... ora... sim... Alberto da Ponte, que, tendo entrado pela mão do criminoso maçónico Miguel Relvas, e estando pública uma lista de maçons alfabéticos, e estando o "A", de Alberto da Ponte incluído nessa ordem alfabética, a tentação era de ir ver imediatamente, naquela correnteza, que só os parolos se darão ao trabalho de ler, de que Loja vinha Alberto da Ponte, sendo de supor que, ou era da "Loja Mozart", desculpem... "Universalis", ou era uma cooptação, ou um jeitinho, já que ninguém vem prestar serviço público de cervejas a um país de tradição alcoólica...
Pessoalmente, penso, e, como sabem, adoro semear falsas pistas... pessoalmente, acho que Alberto da Ponte vem da Grande Loja das Cervejas do Huambo, e que a sua nomeação esteve minuciosamente à espera de que o bando de criminosos que governa Angola, contra o seu povo, fosse revalidado para mais 30 anos, tempo suficiente para os Chineses, os Russos, os Americanos, os Brasileiros, Cubanos, Venezuelanos e castas afins, pilhem aquela merda, completamente, e remetam o preto de Lineu para a cubata, de onde a História, maquiavelicamente, insiste em não o deixar sair.
Para que a coisa não tenha um tom poético, parece-me estar a ouvir, e ver, Isabel dos Santos, na esplanada do seu iate, coberta de diamantes de sangue, a espreitar para terra, por uns binóculos Balenciaga, e a perguntar ao pai, "pai, aquilo que eu estou a ver com estes binóculos é um... pobre?... Um pobre... preto!?... Em Luanda?... Pensava que os pobres eram todos brancos, e já os tínhamos arrumado em Portugal..."

Com Portas comecei, com Portas terminarei: aparentemente, não há rasto do nome de Portas no "Caso dos Submarinos", como muito atempadamente revelou a Procuradora Geral da República, que, aliás, ao longo do seu meritório trabalho, em prol do Sistema, nunca encontrou rasto de coisas nenhuma, onde quer que fosse, de onde a sua meteórica ascensão política. Damos-lhe já os parabéns, dado que tem sido exemplar. Portas, também, coitado, tem passado as passas do Algarve num país onde só há um político paneleiro. Teve azar, e coube-lhe a sorte a ele. Quando isto se degradar mais, será Primeiro ministro, e talvez revele as contas da Suíça, onde o dinheiro dos submarinos foi avençado a Durão Barroso. Nessa altura, a Procuradora Geral, Cândida Almeida, coberta de rimel e baton -- uma espécie de Amália, versão 2.0 -- exercerá fortes pressões, e, como já não chegará a chantagem de desenterrar o "Processo do Parque", talvez vá buscar aquela célebre tarde de escândalo, em que o Diretor do "Independente", mais uma quantas "manas", teve de ser corrido dos wcs do 2º andar do então "Fórum Picoas", onde muito boa gente decente de Lisboa ajoelhava, até que a organização se chateasse, já que aquilo, como se sabe, estava destinado à apoteose do aleijão Zenal Bava, e não a fazer broches...

Outros tempos, outras eras: nessa altura, ainda era a Irmã Lúcia que sustentava o Mundo. Hoje em dia, e mesmo depois da colonização angolana, podemos dar-nos por felizes, porque acho..., acho..., que quem agora o sustenta deva ser a... Serenela Andrade.



(Quarteto do, se os militares não põem ordem nisto, não sei como vamos acabar..., em edição simultânea no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")


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