quinta-feira, 16 de maio de 2013

Os cidadãos de Portugal pedem aos "cidadões" de Boliqueime que reúnam urgentemente um "Concelho" de Estado que os devolva à sua sarjeta natal, a bem da Nação





Imagem do Kaos


A Cultura é tudo aquilo que fica, depois de nos esquecermos do que aprendemos, dizia um velho rodapé de um jornal já extinto -- (não, não era ao "Expresso")...

Durante muito tempo, ou seja, até hoje, reiteradamente sofri de um problema de confusão percetiva, que sempre julguei ser mau, até descobrir que era bom, que era o de, nos pormenores da nossa mundana vida, que também a tenho, de cada vez que alguém se me dirigia como "O Sr. Engenheiro", eu olhar para trás, com medo de ter passado inadvertidamente à frente de alguém, que estivesse ali na bicha (salvo seja).

Com o tempo, esse grande escultor, tal defeito gestaltiano transpôs-se para a Política, e acontece que, de cada vez que alguém se refere -- e são muitos, desde o Jerónimo de Pericoxe à Paneleira da Miss "Fardas" -- ao "Sr. Presidente da República", eu tenho de pensar duas vezes, no que será isso, do Presidente da República, ou, mais precisamente, em QUEM será o Presidente da República.

Tecnicamente, o último Presidente da República que Portugal teve chamava-se Mário Soares, e toureou, que nem um valente, um arrivista de Boliqueime, cuja vida tinha sido interregnada por um evento que ele nunca deglutiu muito bem, chamado 25 de abril, uma data que se interpôs entre os tempos em que andava, na bomba do pai, a snifar "gasóil", como as crianças da Favela do  Vidigal, e o dia em que resolveu trair o Centrão, para se tornar no Cancro da Democracia Portuguesa.

Como não tinha espaço nela, nada melhor do que destruí-la.

Tenho de dizer que Cavaco Silva, o ódio de estimação da minha vida de cidadão, cumpriu exemplarmente o seu papel, e atrever-me-ia, mesmo, a dizer que, de entre os "cidadões" Salazar e Aníbal, o Aníbal ainda conseguiu ser mais Português, porque o de Santa Comba tinha uma sapiência, com todos os defeitos, substancialmente acima do nível da taberna, em que se move o Vacão de Boliqueime e a respetiva Boca da Servidão, totalmente identificados com os patamares dos mourinhos, ronaldos e joanas vasconcelos, do nosso quotidiano.

Este texto é para ser breve, e encomiástico, para fazer jus à imagem do "Kaos", que devia ter vindo ontem, quando a Saloia fez sair da Gruta das Aparições a Sétima Avaliação da Troika. A verdade é que o Aníbal, que está na fase terminal, consegue superar-se a si mesmo, e, hoje, foi para as quintas, fazer a apologia das hortas, e sentir um ar mais refrescado... --- é melhor parar, que já estou a garretear para aqui... -- esquecendo-se de que era Presidente da República de um estado urbanizado, por muito que lhe custe enfiar isso na sua cabeça de saloio.

Fez bem, como ilustrado, em defender a Educação, e falar em Cultura, que, semanticamente, tanto nos serve para as batatas como para o "Livro de Horas" do Rei D. Manuel. A minha cultura, como a de muitos cidadãos portugueses, passa pela segunda. A dele, com um pequeno esforço, escava na primeira, onde enturma com outros "cidadões", como o Cristiano, que lhe foi dar um bilhete, para "você" (!), ele, Aníbal, ir ver o Futebol (!).

Mesma prateleira, mesma linguagem, o Aníbal deve ter-se babado, fez aquele típico gesto de língua, que tantas vezes faz, para caçar o perdigoto da beiçana, e lá terá ido ver o jogo, que desconheço qual, e ainda bem que desconheço.

A Cultura dos "Cidadões" é uma coisa que os adoradores do Camarada Enver Hoxha, como Nuno Crato, acabarão por integrar nos programas de (an)alfabetização, como os antecessores do vereador Justino integraram, quando se tratou do Nobel da Marcenaria, José Saramago, ou das tirinhas do Esteves Cardoso. Em Literatura, como em tudo, estamos por tudo.

Em Melgaço, as Termas eram boas para os diabéticos, mais propriamente, para os "cidadões" diabéticos, ávidos de Educação e Cultura. Felizmente que a minha cultura nunca passou por Melgaço, que, onomatopaicamente, me faz sempre lembrar uma melga que se descuidou e acabou a sua cidadania, num copito de bagaço.

Para que o texto não seja totalmente destrutivo, temos de reconhecer que o Saloio está a fazer progressos: já não fala só de vaquinhas, nem de abóboras, já conseguiu descer o nível aos pastorinhos da trissomia-21, e, hoje, voltou à Lenda, invocando S. Jorge. Creio que, para o seu patamar "cultural", S. Jorge seja aquela ruína mandada reconstruir por Salazar, na acrópole de Lisboa, e o Dragão aquele antro de oligofrénicos, onde Pinto da Costa manda celebrar as Bacanais. Com um pouco de sorte, antes do "Concelho" de Estado de segunda, talvez divirja pelas Fábulas de La Fontaine, ou pelas máximas latinas: "Em boca fechada não entra mosca" (Tutum silentium praemium).
Em nome dos "cidadões" portugueses, se implora que esse "Concelho" de Estado seja como as Cortes antigas, que punham e depunham o Rei.

No caso deste cangalho, que o remeta, de vez, ao silêncio.

(Quarteto dos "cidadões", no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino", e em "The Braganza Mothers")


quarta-feira, 15 de maio de 2013

Berlim, ou a história de um Muro que caiu ao contrário, seguido da Santa com Cara de Saloia, que punha a Troika a ver o solzinho a dançar, ó, ó, se punha, a Troika... e não só... :-)




Imagem do Kaos


Para quem tenha a memória curta, ou ande entretido com as anomalias futebolísticas, no dia 9 de novembro de 1989, perante o desmoronar da ficção do "Leste", o Muro de Berlim foi desmantelado. 

Para os mágicos, imersos no pensamento iluminista, nos quais me incluo, foi um grande passo para a liberdade dos povos, e um enorme salto, na História da Humanidade.

Ainda para mim, colecionista, nefelibata e homem de "recuerdos", tenho ali um fragmento, protegido por acrílico, entre um catálogo de Max Ernst e as Catedrais dos Plantagenetas, um fragmento do Muro, testemunho que me trouxeram do lugar onde não estive, embora esses lugares não tenham sítio, mas espaço no imaginário coletivo, e ele aqui está.

Sou muito mau para contas, e nem sei quantos anos passaram, desde esse dia inesquecível, em que os Alemães de Lá se juntavam aos Alemães de Cá. O custo financeiro da reunificação foi um esforço brutal, que deveria fazer lembrar ao Estado Alemão que ninguém deveria ser obrigado a pagar os seus acidentes históricos, e creio que isso é um bom argumento para lhes perguntar agora quanto custou, e se também cortaram nos pensionistas, para poderem voltar a ouvir Bach, em Leipzig.

A queda do Muro era uma metáfora do fracasso das ideologias, enquanto condutoras da História: a imaginação, o livre arbítrio e a capacidade de guiar sem cartilha, como Voltaire ensinava, atiravam para o caixote de lixo dos eventos a história de um gajo que maltratava a mulher, Marx, mas, em contrapartida, fornecera uma formidável grelha hermenêutica para os processos das más práticas sociais.

Acabou em Sibérias, Gulags e degolados.

O mau Capitalismo -- como se o houvesse bom -- ficava entregue a si mesmo, e o mundo civilizado, gerido por criminosos da estirpe de Reagan, Thatcher, Cavaco ou João Paulo II, já não se precisava de se revestir das rosas promissoras das sociais democracias nórdicas e podia avançar, livremente, para as mazelas dos sem abrigo, dos bancos especuladores e dos colchões da ultramiséria, da albanesa de Calcutá.

Desde então, o mau mais não fez do que tornar-se péssimo.

Como se costuma dizer, muitas vezes o que mantém vivo um adversário é a oposição. Desaparecida a oposição, engorda, cria varizes, e acaba em AVCs. O Capitalismo presente está nessa avançada fase de calcificação do útero, que nem Marx poderia ter previsto, mas a estupidez humana, infinita, muito para lá dos infinitos de Pascal, conseguiu refinar.

Historicamente, e já que o Tempo colocou o patamar de reflexão necessário para as primeiras notas de rodapé, o que verificamos é que os vencidos da queda do Muro, travestidos de todas as formas e cores, se implantaram por toda a parte, e estão a gangrenar o Mundo. A Europa, sempre velha nessas cavalidades, dá o exemplo: não há um único cão, que tenha lido o célebre "Livrinho Vermelho", do Camarada Mao, que não esteja agora bem empoleirado, num camarote qualquer do Liberalismo, do Ultraliberalismo, ou do simples deixa-andar. O exemplo acabado é o renegado, o do curso do Apto e Não Apto, Durão Barroso, o ladrão dos móveis da Reitoria, que chegou a Presidente da Comissão Europeia. Não fosse o cargo morganático, e nominalmente indicado pelo Príncipe das Trevas, Kissinger, responsável pela ascensão e ruína do Pós Guerra, e poderíamos estranhar, mas, hoje em dia, já não estranhamos nada, absolutamente nada.

Merkel, uma cadela de Leste, habituada a conduzir carros em forma de cartuchos de amendoim do tempo da minha avó, e a roer côdeas de pastor protestante, cujo único alimento eram as côdeas e a mulher do pastor, quando para isso lhe dava, aparece agora, na sua biografia renegada, como chefe  de propaganda do ranço germano-soviético, herdado da Guerra Fria.

Das erste Leben der Angela M.”, uma promissora boa merda, apresenta a rafeira como secretária para a propaganda e agitação (!) da juventude do faz de conta, do lado de lá. Se fosse de cá, era tão bom como ter gerido a Mocidade Portuguesa, ou ser a Menina Goebbels, do austríaco de má memória.

Acho tão maravilhoso que nem comento, já que insiro isso na história do iate do Garcia Pereira, "que gosta de espairecer", ou nas biografias do Cunhal, de outro maoísta renegado e obsceno, Pacheco Pereira. O Maoísmo também fica bem ao vigarista Jorge Coelho, assenta que nem uma luva na Maria José Morgado, no Henrique Monteiro, do "Expresso", e de uns tantos outros cromos afins, para já não falar do pior de todos, o "Apto" Nuno Crato, para quem o Paraíso estava na Albânia maoísta.

Ele que meta o Camarada Henver Hosha na peida, e volte a vender o cu no "Tagus Park", já que quem vende o cu uma vez, vende duas ou três.

A verdade é que os cromos somos todos nós, que engolimos a pílula sem perceber o que lá estava agora, porque esta gente nunca se tratou, nunca se retratou, e só piorou, ou seja, o Muro de Berlim, que supostamente, tinha caído de cá para lá, subrepticiamente veio a mostrar-se que tinha era caído de... lá para cá, já que esta enorme lista de renegados, que tratou de ocupar todos os postos chave do Ocidente tem, como programa uma sinização da Europa, ou seja, importar para as sociedades burguesas do Hemisfério Capitalista o velho modelo de uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma, que traduzia a miséria típica das sociedades devastadas pelas múmias leninistas, estalinistas e maoístas.

Não nos faltava mais nada do que termos, no início do séc. XXI, de papar com os padrões de nivelamento por baixo, do Camarada Mao, ou com os padrões de miséria do Camarada Brejnev, com novas Nomenklaturas, por cima, sustentadas por bancos ao serviço de retortos arrependidos.

Torna-se claro que chegou a hora de os povos livres do Ocidente correrem com essa corja toda, e virem para a rua fazer fogueiras com os restos embalsamados do Lenine, senão, qualquer dia, andamos todos de Livrinho Vermelho na mão, a conduzir trotinettes de Berlim-Leste e a saudar o Camarada Jung-Il, como Grande Líder da reforma do Estado.

Felizmente, há luar, e nós, por cá, como Salazar dizia, somos mais modestos: temos a sétima avaliação da Troika a ser benzida em Fátima, como diz o Alarve de Boliqueime, o que nos abre enormes janelas de esperança. Não sendo eu sabedor do Dogma, e ignorante das hierarquias, tendo a sétima sido avalizada pela Santa com Cara de Saloia, a oitava já deverá passar pelas asas do Espírito Santo, e a nona por Deus Pai, e não havendo nada de mais alto, e tendo isto descido a um nível destes, não será de estranhar que apareça um daqueles que se passou, há 100 anos, e abateu o Sidónio, a inspirar-se, para nos acabar, de vez, com esta vergonha e este pesadelo.



(Afinal o Muro de Berlim era... para nos proteger, no "Arrebenta-Sol", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Swaps, swapinhos e swapões





Imagem do Kaos


Há uma velha verdade, das mezinhas,  sobre a erisipela que que diz que a erisipela começa por ser uma manchinha, e convém que dela se trate cedo, antes quede lá  derive uma manchona.

Manchona, com o devido respeito pelas fufas, não é uma machona -- uma fufa ativa -- mas mesmo uma manchona, uma coisa que se agiganta, em forma de assim, ao ponto de poder engolir um Estado inteiro, e o levar ao mais relapso colapso.

Como a Ciência ensina, mesmo as coisas mais inverosímeis têm começo, seja ele uma fábula, como a do Big Bang, ou a do Génesis.
Por mim, que sou pagão, faz-me sempre sonhar mais alto a Cosmologia Aborígene, que diz que, no Começo, era o Sonho.

Para mim, tem continuado a ser, embora haja uma série de anomalias das ondas betas que me o tenham tentado interromper, e poderia enumerar algumas, como Cavaco Silva, Lurdes Rodrigues, o escroque Constâncio, pai, filho e neto (Galamba), ou a viuvinha Pilar del Rio, cujo vibrador tem a forma de uma lombada, na qual eu não alombo, por mais exaltada que ela se exalte, até que a Câmara Monhé de Lisboa lhe dê um pontapé na cona, e ela volte a afocinhar nos vulcanismos de Lanzarote, que ele há cinzas, há, e até se poderiam contar de A a Z, entre pobres, galholhos e estropiados, sendo essa a regra desses tempos, (e estando eu a escrever um pouco à maneira do analfabeto com quem ela, convenientemente, se casou).

Ora havendo um começo de todas as coisas, também os "swaps", que eu, imerso no Sonho, pensei ser mais uma marca dos gelados "Olá", mas não é, por que é... O Cá, e bem cá, e prática muito corrente.

Como é sabido, odeio Economia, uma das sete ciências herméticas, tal como Jâmblico as descreveu, na minha distante Alexandria, e os economistas explicarão, por palavras caras, o sentido económico  financeiro dos "swaps". Para mim, analfabeto funcional, a coisa pode traduzir-se num verbejar simples, que passo a expelir, e se insere na velha máxima de que, em Portugal, tudo é Estado, quando se trata de injetar dinheiro, e tudo passa a Privado, quando se trata de sacar lucros. 

Por estranho que pareça, o processo é um pouco uma Fita de Möbius, já que, sendo infinito, mal o lucro se reverte em prejuízo, o Privado epifaniza-se, por obra e graça do Francisquinho, em Público, e o Estado volta a ter de pagar.

Nada disto seria maligno se o Estado não fosse sustentado pelo contribuinte, e não fosse todo  ele igual, com a ressalva de que até há um Estado mais igual do que outro, ou seja, um Estado da auxiliar não sei de quê, que deve ser taxado e penalizado, e um Estado que circula, na forma fiduciária, pelos "swaps" e putas que os pariu afins, e, não só não é penalizado, como ejaculado, Secretarias atrás e Secretarias de Estado acima, até chegar a patamares relvistas e Quintas da Coelha.

Peço desculpa, mas embora continue -- e espero continuar -- totalmente ignaro sobre o que é um "swap", acho que a Quinta da Coelha, e o cabrão que nela mora, não estão ligados a "swaps", mas a um enorme "swapão". Ora acontece que, quando me falam em swapão -- e eu vou dispensar as aspas, que dão muito trabalho de teclado -- quando me falam em swapão, imediatamente penso no BPN, na SLN, na Galilei, e no cabrão que esteve na génese disso tudo, um bandalho chamado Aníbal Cavaco Silva, que foi o Big Bang, ou o Pesadelo do Início, do qual derivaram todas estas variantes, pouco interessantes, mas de comum ADN, que hoje presenciamos.

Temos de lhe fazer justiça, porque o homúnculo, desde os anos 80, que anda a repetir a frase "depois, não digam que não avisei", e tem avisado sempre, desde os tempos em que vendeu a Agricultura, Indústria e Pescas, por alguns tostões e diversos milhões.

A náusea era tão grande que qualquer pessoa com dois dedos de testa veria que ele tinha razão em estar a avisar-nos, e estava.

Depois, como se sabe, atravessámos um interregno de má e boa moeda, em que, desaparecido da Política -- esta gente nunca desaparece... -- e se enfiou nas trafulhices financeiras.
Ser Ministro dá muito trabalho, pelo que as gentes honestas, que deverão nascer duas vezes, há um momento em que deixam as pastas decisórias, e passam para os gabinetes de decisão, onde cozinham os swaps e os swapões do BPN. São os instantes dos jantares à média luz, em que as putas da antevéspera se tornam nas catrogueiras do leva e traz, nas cadilheiras do conselho grave e avisado, se duartelimam, matando velhas ricas, se purificam, champalimaudizando-se, ou melhoram as habilitações, sob a asa larga da vice reitora copofónica e reles da Lusófona, da escuridão angolana da "Independente", ou de outras, falecidas, e já esquecidas, a "Moderna" e mais umas quantas, onde os Cratos, marxistas albaneses (!), de "aptos"/ "não aptos", de esquina e meia, se multiplicaram, entre palmadinhas nas costas uns dos outros.

A bem dizer, o swapismo é uma cultura de Estado, e deveria entrar no Panteão, ao lado da Amália, a quem o Espírito Santo (banqueiro) deu o dom da Voz, enquanto ela estendia a cedência das mucosas e acobertava o Regime. Com o tempo, derivou em Capitães de Abril, a tentarem vender a Herdade do Sardão ao Genro do Cavaco

Parece-me estar a ouvir o camarada Álvaro Cunhal, que agora faria 100 anos -- não o tivesse levado para junto de si aquela figura vermelha, de rabo em forma de seta... --, a falar dos swaps do grande capital imperialista, e eu -- sempre no Sonho -- "mas esta gente deve estar completamente doida..."

Não está.

Doidos são os que pagam impostos, os que não veem a Teresa Guilherme, os que não assistem ao "Eixo do Mal" e aos esgares do Medina Carreira, para já não falar dos "derbies", que cada vez mais -- et pour cause -- incluem os clubes turcos, por onde começa a circular cada vez mais dinheiro sujo.

Eu sei que isto poderia alongar-se "ad infinitum", pelo que não me apetece, e estou no meu direito. Não quereria, todavia, já que falámos de swaps e de swapões, de referir os swapinhos.

Os swapinhos, caro leitor, são todos os seus pequenos atos irrefletidos, as pequenas fraudes que faz, para ver se passam, os facilitismo do seu pequeno quotidiano, que, ao longo de 900 anos disto, levaram que chegássemos ao estado em que estamos, e estamos mal, muito mal.
Paciência: meta a a mão na consciência, e veja onde é que está o seu pequeno contributo.
O meu, caros leitores, já acabei de o dar aqui.
Amanhem-se com ele.


(Quatro swapinhos no "Arrebenta-SOL", no "Democracia em Portugal", no "Klandestino" e em "The Braganza Mothers")